"Os espelhos são usados para ver o rosto; a arte para ver a alma."
(George Bernard Shaw)


domingo, 28 de novembro de 2010

Cultura Popular

Estes painéis foram realizados em agosto pelos alunos do 4º e 5º Ano e 5ª Série da Escola.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ser Professor

O Caminho a ser seguido

É o dá responsabilidade,

Deixando o educando

Construir com liberdade

O professor é um facilitador

Em outros momentos um orientador

Não é mais quem tudo sabe,

Mas aquele que sempre aprende

Sem ser o dono da verdade.

Ele é um condutor para desvelar

O que ainda não é sabido,

E terá como recompensa

A gratidão de um amigo.

Usando a criatividade

Como a principal meta,

O professor passa a ser:

Um poeta, um artista e um profeta.

Fátima Feijó da Silveira

Teoria das Cores

Esse pessoal é DEZ. Foi bom reencontrá-los após algum tempo e perceber que cresceram, mas que continuam maravilhosos e grandiosos de coração e na capacidade de abertura a novos conhecimentos. Aprendi muito com eles este ano. Em vários momentos fui aluna dos meus alunos e me orgulho disso.

Compondo

Arte

Arte de escrever
Arte de pintar
Arte de desenhar ...
Tudo que é tipo de arte me fascina , me chama a atenção .
Não existe uma arte que seja feia , por mais diferente que seja, ela é ESPECIAL .
Em pensar que a um ano atrás um desenho era apenas um desenho !
Mas se olhar assim será... apenas um desenho..
Mas se verr com o coração é simplesmente " MARAVILHOSO " .

Hoje ARTE é uma paixão , e não importa qual seja , pra mim " SENDO ARTE , JÁ ME ENCANTA "

@mordornelles , texto dedicado a minha professora de artes " FÁTIMA FEIJÓ " .
Fonte: http://mordornelles.blogspot.com ( Aluna da 7ª série da Escola )



Lá fora

Lá fora
O espelho me mostrou como cresci . Hoje eu estou com medo das pessoas abomináveis , medo dos monstros la fora . Queria minha infância agora , queria minha boneca , meus ursos , minha chupeta , eu queria sorrir sem medo dessa cidade. . É mais fácil ser criança , quando me escondia no armário e tudo se resolvia , quando minha mãe ainda me protegia dos trovões , eu queria andar na chuva sem frio , mas agora eu estou existindo neste mundo cheio de espinhos , os monstros aqui são verdadeiros , as dores são mais fortes de quando caia de bicicleta. Eu tenho medo destas espécies de ser humano , mas não vou me esconder hoje nem amanhã no armário , não vou ficar com medo da chuva e nem pretendo chorar por ignorâncias. Eu quero ser a essência e vou provar gostos amargos , tenho certeza que nem tudo vai ser doce como leite e açúcar mas não vou me esconder. Vou crescer hoje e viver la fora e enfrentar os espinhos , sangrarei ainda , mas desta vez meu socorro será minha força.

Fonte: http://vitorialgarcialopes.blogspot.com ( aluna da 8ª série da escola)

Estas alunas também esperam ansiosas pela visita de vocês em seus blogs!!!

Este espaço servirá para que outros alunos se sintam encorajados e comecem a publicar aqui suas composições escritas. Este blog foi criado como uma exigência do Curso de Mídias, mas não acabará aqui, este é apenas o começo de um dos blogs, ferramenta de interatividade, com uma proposta um pouco diferente, um blog coletivo para aqueles que tiverem interesse na divulgação de seus trabalhos sejam eles manuais, fotográficos, escritos, enfim aqueles que forem nascendo ao longo desta jornada.

Teatro


A descoberta da joaninha
(Bella Leite Cordeiro)

Dona Joaninha vai a uma festa em casa da lagartixa. Vai ser uma delícia!
Todos os bichinhos foram convidados... Afinal chegou o grande dia. O dia da festa na casa da Lagartixa.
Dona Joaninha está feliz. Quer ir muito bonita! Por que assim, todo mundo vai querer dançar e conversar com ela! E ela poderá se divertir a valer!
Por isso, colocou uma fita na cabeça, uma faixa na cintura, muitas pulseiras nos braços e ainda levou um leque para se abanar.
No caminho, encontrou Dona Formiga na porta de do formigueiro e disse:
- Bom dia Dona Formiga! Não vai à festa da lagartixa?
- Não posso minha amiga. Ontem fizemos mudança e eu não tive tempo de me preparar...
- Não tem problema! Tudo bem! Eu posso emprestar a fita que tenho na cabeça e você vai ficar linda com ela! Quer???
- Mas que legal Dona Joaninha! Você faria isso por mim?
- Claro que sim! Estou muito enfeitada! Posso dividir com você.
Tirou a fita de sua cabeça e a ofereceu para Dona Formiga que, feliz, decidiu ir à festa.
Lá se foram as duas. A formiga radiante com a fita na cabeça.
Mais adiante, encontraram Dona Aranha na sua teia fazendo renda.
- Oi! Aonde vão as duas tão bonitas?
- à festa da lagartixa! Você não vai???
- Sinto muito! Tive muitas despesas este mês e sem dinheiro não pude me preparar para a festa.
- Não seja por isso! Disse a Joaninha - Estou muito enfeitada! Posso bem emprestar as minhas pulseiras... Vão ficar lindíssimas em você!
Emprestou suas pulseiras, que ficaram lindas em Dona Aranha.
- Que maravilha! Disse a aranha entusiasmada – Sempre tive vontade de usar pulseiras em meus braços! Dona Joaninha, você é legal demais! Sabia?
As três, radiantes de felicidade, seguiram rumo à festa.
Um pouco adiante, encontraram a Taturana. Como sempre, estava morrendo de calor!
- Oi, Dona Taturana! Como vai?
- Mal! Muito mal com esse calor! Sabe que nem tenho disposição para ir à festa da Lagartixa.
- Ora! Mas para isso dá-se um jeito! Disse a Joaninha muito amável – Posso lhe emprestar o meu leque.
E lá se foi também a Taturana, muito alegre, se abanando com o leque, e encantada com a gentileza da amiga. Logo depois, deram de cara com a Minhoca. Que tinha colocado a cabeça pra fora da terra para tomar um pouco de ar.
- Dona Minhoca, não vai à festa? Disse a turminha ao passar por ela.
- Não dá, sabe? Eu trabalho demais! Quase não dá tempo pra comprar as coisas de que preciso.. E, agora, estou sem ter uma boa roupa boa pra vestir! Sinto bastante! Porque sei que a festa vai ser muito legal! Mas, que se há de fazer?...
- Ora, Dona Minhoca – Disse a Joaninha com pena dela – Dá-se um jeito... Posso emprestar a minha faixa e com ela você ficará muito elegante!
E emprestou a sua faixa à Minhoca que ficou muito elegante. E seguiu com as amigas para a festa.
Dona Joaninha estava tão feliz com a alegria das outras, que nem reparou ter dado tudo o que ela havia posto para ficar mais bonita. Mas, a alegria de seu coração aparecia nos olhos, no sorriso, e em tudo o que ela dizia! E isso a fez tão linda, mas tão linda que ninguém, na festa dançou e se divertiu mais do que ela!
Foi então que a Joaninha descobriu que para a gente ficar bonita e se divertir não precisa se enfeitar toda.
Basta ter o coração bem alegre que a alegria de dentro deixa a gente bonita por fora.
E ela conseguiu essa alegria fazendo todo aquele pessoal ficar feliz!!!
E até a próxima história...

Dramatização realizada pela professora Rosa com os alunos do terceiro ano.Parabéns à esta esducadora e seus alunos que brilharam como verdadeiras estrelas e que encheram de orgulho o coração dos pais e professores que estavam ali presentes assistindo ao belíssimo espetáculo e a importante lição dada por estes pequenos adorados.
AMAMOS VOCÊS!!!
Personagens:
FORMIGA
montagem de fotos
TATURANA
montagem de fotos
DONA JOANINHA
montagem de fotos
MINHOCA
montagem de fotos
LAGARTIXA
montagem de fotos
ARANHA
montagem de fotos



Pontilhismo

Pontilhismo

Outros Nomes

Divisionismo, Peinture au point e Pintura de Pontos

Definição

Técnica pictórica que se orienta a partir de um método preciso: trata-se de dividir as cores em seus componentes fundamentais. As inúmeras pinceladas regulares de cores puras que cobrem a tela são recompostas pelo olhar do observador e, com isso, recupera-se sua unidade, longe das misturas feitas na paleta. A sensação de vibração e luminosidade decorre da "mistura ótica" obtida pelos pequenos pontos de cor de tamanho uniforme que nunca se fundem, mas que reagem uns aos outros em função do olhar à distância, tal como descrito por Ogden Rood em seu tratado sobre a teoria da cor, Cromática Moderna, 1879. O termo "peinture au point" ("pintura de pontos") é cunhado pelo crítico francês Félix Fénéon (1861-1944) - um dos principais críticos de arte ligado ao movimento -, numa referência à tela Um Domingo de Verão na Grande Jatte (1886), de Georges Seurat (1859-1891). Seurat é um dos líderes da tendência artística batizada (também por Fénéon) de neo-impressionismo, cujos adeptos desenvolvem de modo científico e sistemático a técnica do pontilhismo. Tanto Seurat como Paul Signac (1863-1935) preferem falar em divisionismo, numa referência direta à divisão das cores. Apesar de usados muitas vezes como sinônimos, os termos guardam uma ligeira distância entre si: divisionismo indica mais freqüentemente a teoria, enquanto pontilhismo tende a designar a técnica propriamente dita.

O neo-impressionismo - ao mesmo tempo um desenvolvimento do impressionismo e uma crítica a ele - explicita a tentativa de um grupo de artistas de fundar a pintura sobre leis científicas da visão. Se a famosa tela de Seurat compartilha o gosto impressionista pelas pintura ao ar livre (um dia ensolarado às margens do Sena) e pela representação da luz e da cor, o resultado aponta numa outra direção. Em lugar do naturalismo e da preocupação com os efeitos momentâneos de luz, caros aos impressionistas, o quadro de Seurat expõe figuras de corte geométrico que se apresentam sobre um plano rigorosamente construído a partir de eixos horizontais e verticais. Os intervalos calculados entre uma figura e outra, as sombras formando ângulos retos e a superfície pontilhada atestam a fidelidade a um programa teórico apoiado nos avanços científicos da época. O rompimento com as linhas mestras do impressionismo verifica-se sobretudo pelo acento colocado na pesquisa científica da cor e no pontilhismo, já experimentado por Seurat em Banhistas em Asnières (1884).

O divisionismo, como quer Seurat, tem em Jean-Antoine Watteau (1684-1721) e Eugène Delacroix (1798-1863) dois reconhecidos precursores. No interior do impressionismo foi testado mais de perto por Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) em trabalhos como Canoeiros em Chatou (1879) e por Camille Pissarro (1831-1903), que utiliza a técnica em diversos trabalhos realizados entre 1850 e 1890. Signac desenvolve o pontilhismo em boa parte de sua obra (Retrato de Félix Fénéon, 1890 e Entrada do Porto de Marselha, 1911, por exemplo). Só que em seus trabalhos os pontos e manchas se tornam mais evidentes e são dispostos de maneira mais dispersa, rompendo, nos termos do crítico Giulio Carlo Argan, a "linha melódica da cor". O nome de Maximilien Luce (1858-1941) figura como mais um adepto da escola neo-impressionista a fazer uso do pontilhismo.

O neo-impressionismo tem vida curta mas exerce influência sobre Vincent van Gogh (1853-1890) e Paul Gauguin (1848-1903), e também sobre Henri Matisse (1869-1954) e Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901). Vale lembrar que o termo divisionismo refere-se ainda a um movimento italiano da última década do século XIX e início do século XX, uma das fontes geradoras do futurismo. É possível pensar em ecos do pontilhismo nas pesquisas visuais contemporâneas, na op art e na arte cinética. No Brasil, difícil aferir uma influência direta do neo-impressionismo ou localizar pintores que fazem uso sistemático do pontilhismo. Talvez mais fácil seja pensar, de modo amplo, em reverberações das pautas impressionista e neo-impressionista entre nós, seja nas cores claras e luminosas de algumas telas de Eliseu Visconti (1866-1944) - Trigal (s.d.) por exemplo -, seja em obras de Belmiro de Almeida (1858-1935), como Efeitos ao Sol (1892).

Como atividade deste conteúdo gerei fotos dos alunos em desenhos a lápis e eles cobriram as mesmas utilizando a Técnica do Pontilhismo.
Para gerar as fotos em desenhos a lápis use este link: